O IMPACTO DA RENDA NACIONAL NA ROTATIVIDADE DO TRABALHO NO BRASIL

  • Carlos Vinícius Santos Reis
  • Fabiano de Oliveira Cavalcante
Palavras-chave: Rotatividade do trabalho, Renda Nacional, Taxa de desemprego, Demissão. Admissão

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar o impacto da renda nacional na rotatividade do trabalho no Brasil. A Taxa de Desemprego e a Renda Nacional foram usadas para explicar as variações na Taxa de Rotatividade do Trabalho geradas das variáveis Admissões, Demissões e Estoque de Empregados. Os dados foram extraídos de Ministério do Trabalho e Emprego – MTE e Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – IPEADATA, do período mensal de 2003 a 2014. Para a análise dos dados o método de regressão Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) foi usado para estimar os efeitos sobre a rotatividade. A renda que o trabalhador recebe tem interferência na sua escolha de deixar ou continuar no trabalho, porém ele deve analisar primeiro o mercado de trabalho. O
resultado de tendência negativa que diz que a cada ano a rotatividade está diminuindo. Ainda sim para o aumento da taxa de desemprego em 1%, a taxa de rotatividade irá aumentar em 0,7% sendo inelástica quando é menor que 1, portanto não respondendo a mudanças nessa variação. Se a renda nacional crescer em 1% terá aumento na rotatividade de 1,5% neste caso mudanças na primeira variável afetará positivamente a outra, quanto aos dois sinais positivos o desemprego e a renda nacional, portanto se o país tem crescimento e aumento da produção, está criando novos postos de trabalho, pois com a renda aumentando o mercado pode abrir novas vagas de emprego, tendo ainda o trabalhador saindo dos seus empregos atuais e ingressando em novos tendo essa relação direta com a rotatividade.

Publicado
2022-06-14