MÉTODOS DE ENSINO E ALFABETIZAÇÃO
UM LEGADO IMPERIAL PARA A ESCOLA REPUBLICANA EMERGENTE
Resumo
No decorrer do século XIX e início do século XX, transformações políticas, econômicas e socioculturais destacariam a questão da renovação educacional nos debates pela modernização da sociedade. Logo, essa reflexão se volta para a escolarização da sociedade brasileira, na transição do Império para a República, face à promoção do método de ensino intuitivo e do método analítico de alfabetização. Esses métodos despontariam como inovações didático-pedagógicas, evidenciando visões de escola da época, relacionadas às mudanças dos modos de produção e suas demandas na organização social. Assim, busca-se olhares possíveis sobre as relações de força que tensionam a oferta de instrução pública nesse período. Por conseguinte, mobiliza-se a concepção de Julia (2001) sobre “cultura escolar”, para o estudo desses métodos. Igualmente, apoia-se na abordagem de Le Goff (1997) sobre o par “antigo” e “moderno”, para a análise das ideias de “renovar” e “modernizar”, suas tensões e constrangimentos. Dessa maneira, a prática historiográfica oportuniza alguns entendimentos sobre a cultura escolar da época estudada, em que se sobressaem as ideias de renovação da educação e modernização da sociedade.
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