O USO DE TDIC POR PROFESSORES DA SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA
Resumo
Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), no ano de 2021, na cidade de Ponta Grossa a fim de analisar o desenvolvimento do ensino remoto emergencial para os alunos público-alvo da Educação Especial, no período da pandemia. O objetivo geral desta pesquisa tratou de analisar as questões referentes ao uso de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) pelas professoras das SRM e o seu impacto no processo de ensino e de aprendizagem na Educação Especial. O estudo se desenvolveu por meio de uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e estudo de caso. Os sujeitos da pesquisa foram as professoras das escolas municipais que atuaram em SRM durante a pandemia com o desenvolvimento do ensino remoto emergencial. Os dados obtidos foram coletados por meio de um questionário eletrônico e constou de vinte e cinco (25) questões, sendo que destas, treze (13) eram questões abertas. As respostas obtidas foram analisadas e organizadas em categorias considerando as fases orientadas pela Análise de Conteúdo. As principais dificuldades identificadas referem-se à falta de conhecimento na área de tecnologias e a falta de habilidades para sua utilização. Sendo assim, é relevante serem ofertados, periodicamente, processos de formação continuada voltados ao uso das tecnologias e propiciar momentos de reflexão que possam colaborar com uma maior compreensão por parte do professor em relação ao seu papel na escola.
Referências
ARRUDA, E. P. Educação remota emergencial: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de COVID-19. Em Rede, Teresina, v. 7, n. 1, p. 257- 275, maio de 2020. Disponível em: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/621. Acesso em: 25 set. 2022.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BATALHA, D. V. Um breve passeio pela política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva brasileira. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – EDUCERE, IX, 2009, Curitiba. Anais [...] Curitiba, 2009. p. 10651077. Disponível em: https://docplayer.com.br/9146287-Um-breve-passeiopelapolitica-nacional-deeducacao-especial-na-perspectiva-da-educacaoinclusivabrasileira.html. Acesso em: 01 fev. 2020.
BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Brasília: Presidência da
República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. 2007. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=424cartilha-c&category_slug=documentos-pdf&Itemid=30192 > Acesso em 25 set. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 5, de 28 de abril de 2020. Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1450 11pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 17 set. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parecer CNE/CP nº 14, de 10 de julho de
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada). Disponível em: http://www.encurtador.com.br/vDM15. Acesso em: 29 jun. 2021.
BRASIL. Ministério da Economia. Lei n.º 14.040, de 18 de agosto de 2020. Estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo n.º 6, de 20 de março de 2020; e altera a Lei n.º 11947, de 16 de junho de 2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20192022/2020/lei/L14040.htm. Acesso em: 26 jan. 2021.
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
HENTGES, A.; MORAES, M. L. B.; MOREIRA, M. I. G. Protótipo para avaliação da pertinência dos produtos educacionais desenvolvidos nos mestrados profissionais. Revista Thema, v. 14, n. 4, p. 3-6, 2017. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/811. Acesso em: 19 ago. 2021.
HODGES, C. et al. A diferença entre ensino remoto de emergência e aprendizado on-line.
Revista da Escola. Professor, Educação e Tecnologia, v.2, [s.n], p. 1-12. Disponível em: https://escribo.com/revista/index.php/escola/article/view/17/16. Acesso em: 01 fev. 2022.
KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2008.
MORAN, J. M.; MASSETTO, M. T.; BEHRENS M. A.. Educação Híbrida: um conceito chave para a educação, hoje. In: BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (org.). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
MOREIRA, J. A.; SCHLEMMER, E. Por um novo conceito e paradigma de educação digital onlife. Revista UFG. Goiânia, v. 20, n. 26, 2020. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/63438. Acesso em: 21 jul. 2022.
Ao enviar o artigo para submissão, os autores devem estar cientes de que cedem os direitos autorais do artigos que forem publicados, incluindo sua utilização em atividades institucionais da UNIATENEU, sem qualquer restrição, inclusive na produção e veiculação de material publicitário e instrucional, de interesse da Instituição.