EVASÃO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
ENTRE REPRESENTAÇÕES, DISCURSOS E (IN)AÇÕES
Resumo
O artigo retrata um estudo no qual se cotejou as compreensões (discente e docente) relativas ao abandono e/ou evasão das aulas de Educação Física. A iniciativa (epistêmica) facultou compreender, cujo fenômeno apresenta uma natureza complexa e não se circunscreve, necessariamente, ao componente curricular examinado na pesquisa, embora encontre particularidades (históricas e gnosiológicas) devido aos processos constitutivos da referida disciplina e os diferentes ideais a ela atrelados. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, sob uma abordagem narrativa. O estudo foi desenvolvido em uma instituição escolar situada na região sul-mineira. Enquanto procedimento para a coleta das fontes orais empregou-se entrevistas semiestruturadas e a triangulação na qualidade de método para análise dos dados. Contou com a participação de 32 cursantes do ensino médio e um professor atuante na aludida etapa de ensino. Em linhas gerias, o estudo revelou um processo identitário com a instituição pesquisa, tanto por parte do docente quanto dos(as) aprendizes, ou seja, ambos guardam apreço pela instituição, em que pese revelarem maneiras distintas de enxergá-la e fornecerem indícios preocupantes quanto à finalidade do ensino médio. No que concerne à concepção da disciplina, ambos os segmentos entrevistados expõem impressões difusas, pulverizadas e/ou messiânicas relativas aos objetivos da Educação Física, decerto fragilizando-a enquanto componente curricular, o que por sua vez, incide na qualidade (ou ausência) do trabalho pedagógico realizado, consectário, no afugentamento ou evasão das aulas.
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