Teste de respiração espontânea em neonatos
uma revisão integrativa
Resumo
Objetivo: Avaliar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, a eficácia e a aplicabilidade do Teste de Respiração Espontânea (TRE) em neonatos internados em unidades de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed, entre janeiro e fevereiro de 2025. Utilizou-se a estratégia PCC para construção da pergunta norteadora: "O que existe na literatura sobre o uso do teste de respiração espontânea em neonatos?". Foram incluídos estudos disponíveis na íntegra, com foco em recém-nascidos submetidos à extubação em contexto de terapia intensiva neonatal. Resultados: Os estudos analisados evidenciam que o TRE é uma ferramenta promissora para auxiliar na transição da ventilação mecânica para a respiração espontânea, podendo reduzir o tempo de ventilação e as complicações associadas. No entanto, os achados também indicam a necessidade de critérios mais padronizados, especialmente em populações neonatais de alto risco. Conclusão: O TRE mostra-se eficaz na prática clínica neonatal, mas ainda carece de evidências robustas que sustentem sua aplicação universal. É fundamental desenvolver protocolos clínicos baseados em evidência e realizar novos estudos para validar sua utilização segura e efetiva em recém-nascidos.
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Referências
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